
À medida que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 chegaram e as Paralimpíadas se aproximam, um relatório alerta para os riscos do calor extremo para os atletas. O estudo, elaborado por atletas e cientistas climáticos, destaca o aumento das temperaturas médias em Paris desde a última vez que a cidade sediou os Jogos em 1924, e o impacto negativo que isso pode ter sobre a saúde e o desempenho dos competidores.
O relatório menciona a onda de calor devastadora na França em 2003 e compara com as condições extremas dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021, que foram os mais quentes já registrados. Com o ano de 2023 sendo o mais quente da história e 2024 seguindo a mesma tendência, os pesquisadores temem que os Jogos de Paris possam superar os desafios enfrentados em Tóquio. A previsão de condições mais quentes de maio a julho também aumenta as preocupações.
Líderes esportivos expressam preocupações sobre como o calor extremo pode afetar o desempenho e a saúde dos atletas. O calor excessivo pode levar a uma série de problemas, como desidratação, exaustão pelo calor e insolação, além de aumentar o risco de lesões. Essas condições podem causar fadiga precoce, diminuição da capacidade de concentração e uma recuperação mais lenta após os exercícios. A World Athletics está tomando medidas para lidar com o calor, como o guia “Beat the Heat” e cursos de emergência, mas atletas relatam que as condições estão se tornando cada vez mais desafiadoras. Há um apelo crescente para que as causas subjacentes da mudança climática sejam abordadas, além das adaptações.
O relatório conclui com uma chamada para que a comunidade esportiva implemente recomendações para proteger os atletas e garantir a integridade dos eventos. Destaca a necessidade urgente de ouvir as vozes dos atletas e adotar medidas eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo calor extremo e pela mudança climática.